segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Metafísica

O AMOR

Imagine alguém que você ama profundamente (caso não ame ninguém profundamente, imagine se amasse.)

Imagine como você teria prazer simplesmente em ver essa pessoa, admirar sua beleza (que expressa seu espírito); suas marcas físicas (que traduzem sua história); seu jeito de se mover, seus gestos característicos e seu estilo de vestir (que revelam sua personalidade).

Imagine como você teria prazer em ouvi-la, e por isso a ouviria sempre com muita atenção, procurando entender tudo o que ela diz, e sempre perguntaria o que ela queria dizer, caso não entendesse bem. E se ela não encontrasse as palavras certas, você procuraria entender a expressão de seu rosto, o significado de seu olhar e sua expressão corporal.

Imagine como você gostaria de passar muito tempo com essa pessoa, e como (se pudesse) ficaria o tempo todo ao seu lado (em todos os sentidos) e faria tudo junto a ela, procurando ajudá-la sempre e, ao mesmo tempo, aprendendo muito com ela.
Imagine como você daria valor a tudo o que essa pessoa fizesse; e se ela cometesse erros estúpidos, você simplesmente riria junto com ela e a abraçaria com carinho e perdão.

E imagine como, se essa pessoa estivesse triste, você respeitaria seu sentimento, e não tentaria agradá-la com bobagens, fazendo-a comer ou beber demais, ou forçando uma alegria que não existe; mas simplesmente a pegaria no colo e ouviria suas queixas, e conversaria com ela com franqueza e doçura e assim extrairia dela as causas da tristeza, como se extrai um pelo encravado.

Imagine como você sempre se lembraria dessa pessoa o tempo todo com alegria e com um carinho especial, porque só você no mundo a conheceria tão bem... e logo se lembraria de todas as suas vitórias, de suas nobres qualidades, de sua sensibilidade e também do seu lado bobo, infantil, que tantos escorregões já levou e tantas vezes mais se levantou para caminhar novamente... e então um sorriso sincero assomaria a seus lábios e iluminaria sua alma.

Imagine como você gostaria de fazer tudo para agradar essa pessoa, por gostar de vê-la sorrir aquele sorriso que demonstraria todo o amor que ela teria por você, e porque gostaria de vê-la feliz, contente, alegre, satisfeita, realizada e confortável, porque sempre que ela estivesse bem, você também estaria...

Agora, finalmente, imagine que essa pessoa é você mesmo! Sim, por que não? Claro que os desejos acima expressos se aplicam perfeitamente bem quando você ama outra pessoa: o companheiro de vida, um grande amigo, seu filho, mas por que não amar a si mesmo? Afinal, você vai ter de passar a vida toda com você, vinte e quatro horas por dia! E se você é você mesmo, isto é, é como é, sem tentar ser outra coisa, então é muito lógico que ame a si mesmo com perfeição. Por isso eu escrevi a série de textos "Ser e Aparência". O problema está justamente quando você tenta aparentar ser outra coisa, para agradar as pessoas, só que não é, então não se ama: ao contrário, se critica, se diminui, se desvaloriza. Quando você ama a si mesmo não se critica e não se culpa (e também não cria medos ou ressentimentos, como veremos mais tarde). O amor-próprio ou auto-estima é sentir-se bem consigo mesmo, gostar de si mesmo, respeitar-se, colocar-se em primeiro lugar, satisfazer as próprias necessidades, valorizar-se, enfim.

Não tem nada a ver com egoísmo, a não ser que consideremos essa palavra no sentido de cuidar do próprio eu, cuidar de si mesmo, patrocinar-se. A sociedade, a família e a cultura nos ensinam a amar, da forma descrita acima, aos outros, os pais, os filhos, a Deus e ao cônjuge. Parte-se do princípio de que o ser humano é basicamente egoísta e que esse egoísmo gera a violência e a desunião, portanto, impede a existência da vida social. Assim, a regra básica para manter unido o tecido social é o amor, o respeito e a dedicação às pessoas com quem nos relacionamos mais diretamente, que dependem de nós e de quem dependemos. Claro que isso é verdade, claro que é bom amarmos os outros, todas os outros, se possível. Jesus afirmou mais ou menos isso quando disse: "ama ao próximo como a si mesmo". Ora, mas então é preciso antes amar a si mesmo! Como você pode estar pronto para o amor se não consegue amar nem a si mesmo? É que em nome do amor ao próximo ensinou-se uma falácia chamada educação, que é pura hipocrisia, a não ser que seja real devoção, que é um subproduto do amor verdadeiro. Pela educação você deve ocultar sua avidez, sua ambição, seu amor-próprio, deve ser modesto, humilde, deve sempre dar passagem, ceder sua vez aos outros, deve ser generoso, ajudar sempre que pedem, ser atencioso sempre que alguém fala com você, demonstrar tristeza e compaixão sempre que lhe contam uma história triste, oferecer a comida do seu prato e a bebida do seu copo, enfim, uma série de atitudes que, geralmente, não refletem nossos verdaderios desejos... Claro que é bom quando agimos assim naturalmente, autenticamente, de coração, ou seja, com amor verdadeiro. Mas não por aparência, porque aí, automatica e sutilmente, mesmo em pequeníssima escala, geramos dentro de nós o ressentimento.

Amar aos outros, verdadeiramente, acontece por transbordamento: quando amamos a nós mesmos, verdadeiramente, nos tornamos tão felizes, serenos e conscientes, que amar os outros, e mesmo todos os outros, passa a ser um desdobramento natural. Amar só pode ser natural, nunca uma obrigação. Quando a sociedade, a cultura e a religião (as ocidentais) ensinam a criança a amar aos pais, a Deus e aos outros, isso se torna mais uma obrigação, tão chata como escovar os dentes ou arrumar a cama...

Então, como é difícil amar pessoas que não escolhemos (pais, irmãos, colegas, professores...), em determinado momento (normalmente na adolescência), vamos ficar escolhendo pessoas para amar, pessoas que achamos que merecem nosso amor. Primeiramente, então, surgem os ídolos: o ator, o cantor, a atriz, a cantora, pessoas de quem só vemos a imagem, o glamour, e que aparentemente possuem todas as qualidades que gostaríamos de amar em alguém, ou que gostaríamos de ter em nós mesmos, ou achamos que queremos ter em nós mesmos.

Depois, elegemos alguém de carne e osso para amar, às vezes alguém que se parece com o ídolo, ou apenas que tem as qualidades que achamos que deveríamos ter, ou simplesmente alguém que gostaríamos de possuir, de ter ao nosso lado, pra todo mundo saber quem somos... Sim, porque o amor mundano, o pretenso amor, o amor romântico das novelas, dos romances e do cinema, é feito de posse, portanto, baseia-se num egoísmo torpe, que nada tem a ver com amor-próprio. Quem tem amor-próprio de verdade não precisa possuir ninguém. Na verdade, a frase de Jesus foi "ama ao próximo como Eu vos amei" ou seja, com o amor espiritual, desprendido, incondicional.

O pretenso amor-próprio é condicional: é o orgulho, a vaidade, a presunção; eu me amo porque ganho bem, eu amo porque conquistei essa mulher maravilhosa, eu me amo por ter passado no concurso, eu me amo porque consegui me tornar médico ou advogado. O amor verdadeiro é incondicional, não exige nada: eu me amo (ponto). Por isso, em metafísica, antes de aprendermos a nos amar de verdade, precisamos aprender a amar nossos defeitos. Só assim poderemos nos amar integralmente, e então descobrir que os "defeitos", na verdade, são qualidades disfarçadas.

Como dizia, elegemos alguém para amar e achamos que só essa pessoa é digna de nosso amor. Isso é típico do amor romântico, que inventa conceitos idiotas como "a outra metade da laranja", "a panela e a tampa" e, mais modernamente, "a alma-gêmea"... E mais, ficamos querendo que essa pessoa, essa vítima de nosso "amor", nos ame da mesma maneira como foi descrito lá em cima. Ou seja, tudo aquilo que não fazemos por nós mesmos, porque, afinal, somos "humildes", ficamos querendo que os outros façam, ou que essa pessoa especial que elegemos para namorado, marido, esposa ou amante faça, que nos dê diariamente provas de um amor incondicional que essa pessoa, com certeza, não nutre nem por ela mesma (caso contrário não teria caído nessa armadilha).

Outra frase que se repete muito é: "se você mesmo não se ama, então quem vai amá-lo?" À primeira vista, podemos interpretar assim: se você não é digno nem de seu próprio amor, não tem nada para ser amado, então é claro que ninguém mais vai amá-lo. Na verdade, não é bem assim, porque todo mundo, bastando existir, bastando ter encarnado neste planeta, é digno de amor. E todo mundo vai ser amado se permitir que isso aconteça, porque cada um é dono absoluto da sua vida e único responsável por aquilo que acontece com ele.
Ora, mas se, em nome dos ditames culturais, aprendermos que não nos devemos amar em primeiro lugar, por que isso seria egoísmo e é pecado, e pode levá-lo direto para as fornalhas do inferno, então ficamos até mesmo com medo de nos amarmos. Ficamos tentando amar os outros e querendo que, em troca, mercantilisticamente, os outros também nos amem. Claro que, quando isso não acontece, criamos um monte de ressentimentos. E é o que ocorre com os outros, que aprenderam as mesmas coisas, então também não podem nos amar, porque também não amam a si mesmos. Como Jesus disse, eu acho, "é preciso amar verdadeiramente a si mesmo para depois poder amar outra coisa qualquer ou outra pessoa. Se você não ama a si mesmo, nem a comida mais saborosa poderá lhe dar prazer de verdade".

Ser e Aparência VIII

Para abdicar de ser MENOS, é necessário abdicar de ser MAIS. Uma coisa não pode acontecer sem a outra. É preciso abdicar do MAIS DO MAIS, isto é, da arrogância e da vaidade, e também abdicar do MAIS DO MENOS, isto é, da rebeldia orgulhosa.
Basta ser exatamente o que se é, sem MAIS nem MENOS.
Na verdade, deixando a vida seguir seu curso, sem tentar determinar o dia de amanhã, cada novo dia será uma nova descoberta e uma nova vida. E a cada dia você será, agora sim, um pouquinho "mais", porque evoluiu alguma coisa, e não importa o quanto, não importa se melhorou um pouquinho ou um montão, basta ter evoluído. Ou então não, porque também ninguém é obrigado a evoluir. Mas a evolução é quase inevitável. Mesmo que se pareça andar prá trás, também se evolui, porque a evolução não é uma reta ascendente, mas uma espiral cheia de altos e baixos. A gente está sempre dando dois passos prá trás pra pegar impulso e poder novamente saltar à frente... Não é à toa que Nietzche dizia que "se uma árvore quiser que seus mais altos ramos toquem o céu, suas raízes terão que tocar as profundezas da terra". Evolui-se mesmo quando se involui...
Para compreender isso basta observar a natureza. Mesmo quando um incêndio destrói uma floresta, há evolução, porque as espécies vegetais e animais são obrigadas a se reciclar, e renascerão mais fortes, e um ecossistema ainda mais perfeito vai se instalar no lugar daquele que foi consumido pelas chamas. Mesmo quando uma estrela explode, há evolução, porque serão gerados vários planetas passíveis de vida, e de novas formas de vida.
Sou só o que sou e respiro aliviado de qualquer pressão.
Sou só o que sou e não preciso me esforçar para ser mais nada.
Não preciso fingir ser coisa alguma.
Não preciso me preocupar em ser outra coisa.
E também não preciso me preocupar em não ser.
Não preciso nem mesmo querer.
NÃO PRECISO NEM MESMO QUERER!!!
Sou só o que sou agora, e sou tudo isso: sou eu mesmo, único e intransferível. Incomparável e inexplicável. Insuperável e insubstituível.
Para viver a vida... basta existir.
Não é preciso resistir a nada...
Você vai provar a vida, mas não é preciso provar nada...
Você vai ser, aliás, você já é!
E ser é só isso: ser. Não ser "isso" ou "aquilo", mas apenas ser.
Porque, apenas sendo, você será você, único e incomparável, exclusivo e insubstituível.
Em todo lugar a que vou, eu vejo e entendo as coisas do ser humano. Suas belezas, suas qualidades belas, seus potenciais de expansão, de expressão do ser único, sua individualidade se expandindo de maneira alegre e agradável. Vejo todas as suas diferenças, suas vicissitudes, seu lado explosivo, raivoso e selvagem, agredindo com garras de olhos sanguíneos, sempre que há qualquer competitividade, e tudo o mais...
Em todo lugar a que vou, seja aonde for, vejo o amor, especialmente quando estou entre amigos, entre gente bonita e razoavelmente realizada. O amor existe e é bonito, é só você prestar um pouquinho de atenção. O amor nada mais é que a identificação.
Assim, voltamos ao princípio de tudo isso que escrevi: o problema está na comparação. Comparação diz certo ou errado, melhor ou pior.
O amor é identificação. Identificação não diz nada...
O amor não tem palavras...

Horóscopo

A Lua ingressa em Touro, trazendo mais emoção, sentimento e sensibilidade ao nosso dia-a-dia; enquanto isso, Mercúrio retrograda, fazendo com que conversas, acordos e negociações sofram alguns atrasos e reviravoltas.

Áries
Omissões ou mal-entendidos com a pessoa amada tendem a causar discussões e longas explicações: terá de ter paciência. Enquanto isso, preocupe-se mais em cuidar das finanças.

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Touro
A Lua no seu signo estimula você a cuidar de suas necessidades mais básicas, inclusive as emocionais. Problemas e atrasos no dia-a-dia profissional decorrentes de atrasos.

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Gêmeos
Seu regente Mercúrio passa a andar para trás, fazendo com que todos os assuntos em sua vida entrem em compasso de espera. Aproveite para revisar seus planos e projetos.

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Câncer
Vida social em alta, aproveite para buscar atividades culturais e artísticas refinadas com seus amigos. Discussões no âmbito familiar não resultarão em nada, melhor evitá-las.

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Leão
Nesta semana seu brilho profissional estará em alta, aproveite para se projetar. Discussões e mal-entendidos com colegas, irmãos e vizinhos: seja mais flexível em suas opiniões.

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Virgem
Negociações e atividades financeiras e profissionais ficarão mais complicadas nas próximas 3 semanas. Aproveite para rever e organizar tudo, para evitar atrasos e equívocos.

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Libra
Você precisa para refletir e rever tudo o que está fazendo, especialmente no amor. Se tiver de desistir, desista; se tiver de lutar pelas coisas, escolha caminhos melhores.

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Escorpião
Semana excelente para passar bons momentos junto ao ser amado, mas também precisa reservar tempo para descansar, meditar e dedicar-se àquelas leituras que lhe fazem tanto bem.

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Sagitário
Preste atenção ao trabalho, não deixe de observar os detalhes. Alguns objetivos pessoais de longo prazo precisarão ser revistos. Escolha melhor os amigos e grupos que frequenta.

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Capricórnio
Atrasos, reviravoltas e mal-entendidos no ambiente profissional, especialmente na relação com clientes ou superiores, pense bem antes de agir ou falar. Bom momento no amor.

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Aquário
Nesta semana terá momentos agradáveis em casa e junto à família. Mas terá de se dedicar com mais afinco aos estudos e pesquisas, pois há forte tendência a erros e atrasos.

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Peixes
Seu interesse pelos assuntos ocultos e misteriosos sofrerá certo retrocesso, ficando sujeito a enganos e excesso de imaginação. Seja mais positivo e procure a luminosidade.

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