sexta-feira, 15 de julho de 2011

Música


WHITER SHADE OF PALE

Procol Harum

Essa banda britânica surgiu em 1967 e foi praticamente banda de uma música só, grande sucesso nas hits parades da época, embora tenha durado uns 10 anos. O vídeo parece ir na cola dos Beatles, de modo um tanto satírico. O engraçado é que a classificam como rock psicodélico ou progressivo (uau!) ou ainda como pop barroco (?). Enfim, essa música me marcou muito em amores adolescentes... Gosto muito do vocal e também da percussão. Por isso reproduzo aqui pra vocês.


Procol Harum

Composição: Keith Reid / Gary Brooker

We skipped the light fandango
Turned cartwheels 'cross the floor
I was feeling kinda seasick
But the crowd called out for more
The room was humming harder
As the ceiling flew away
When we called out for another drink
The waiter brought a tray

And so it was that later
As the miller told his tale
That her face, at first just ghostly,
Turned a whiter shade of pale

She said, 'there is no reason
And the truth is plain to see.'
But i wandered through my playing cards
And would not let her be
One of sixteen vestal virgins
Who were leaving for the coast
And although my eyes were open
They might have just as well've been closed

She said, 'i'm home on shore leave,'
Though in truth we were at sea
So i took her by the looking glass
And forced her to agree
Saying, 'you must be the mermaid
Who took neptune for a ride.'
But she smiled at me so sadly
That my anger straightway died

If music be the food of love
Then laughter is its queen
And likewise if behind is in front
Then dirt in truth is clean
My mouth by then like cardboard
Seemed to slip straight through my head
So we crash-dived straightway quickly
And attacked the ocean bed

TRADUÇÃO


UM TOM MAIS BRANCO DE PALIDEZ


Nós dançamos o suave fandango
Batemos palmas pelo salão
Eu estava me sentindo meio enjoado
Mas a multidão pedia mais
O barulho no salão estava ficando maior
Quando o teto voou longe
Quando pedimos mais uma bebida
O garçom trouxe a bandeja


E foi aí que mais tarde
Quando o moleiro contou sua história
O rosto dela, a princípio apenas fantasmagórico,
Ficou com um tom mais branco de palidez


Ela disse: não há razão nenhuma
E a verdade é clara.
Mas eu me distraía no meu jogo de cartas
E não a deixava ser
Uma das dezesseis virgens vestais
Que estavam partindo para o litoral
E embora meus olhos estivessem abertos,
Seria melhor se eles estivessem fechados.


Ela disse: estou de férias em casa
Embora na verdade estejamos no mar
Então eu a peguei olhando do espelho
E a forcei a concordar
Dizendo: você deve ser a sereia
Que levou Netuno para um passeio
Mas ela sorriu para mim tão tristemente
Que minha raiva passou imediatamente


Se a música pode ser o alimento do amor
Então o riso é sua rainha
E da mesma forma, se atrás é na frente
Então na verdade a sujeira é limpa
Minha boca até então feito um papelão
Parecia escorrer através da minha cabeça
Então de imediato nós mergulhamos rapidamente
E atacamos a cama do oceano